segunda-feira, 9 de junho de 2008

Amar é...

À medida que crescemos, várias atitudes/idéias/conceitos vão se formando e amadurecendo. Mudamos o comprimento dos cabelos e das saias, passamos a nos preocupar com o corpo e com a alimentação, aprendemos a dar valor ao dinheiro e aos conselhos.

Achava que junto a esta leva de mudanças, aprendíamos a lidar melhor com a perda e a rejeição. Sempre soube que adultos também sofriam por amor, mas tinha a idéia de que o período de fossa, como é popularmente chamado, era encarado de maneira mais madura e centrada.

Este meu conceito mudou quando conheci uma mulher, na faixa do 30-40 anos, que ao perder o amor de sua vida passou a ter o comportamento característico de uma adolescente fã do NX Zero.

Diariamente, ela era vista com olhos inchados de tanto chorar. Por meio de amigos em comum, acompanhava de perto a vida do ex, que a esta altura já tinha uma atual. Perguntava às amigas se já estava na hora de alterar o status de casada no Orkut. Chorava ao ouvir uma música romântica. Ganhou a antipatia de colegas de trabalho ao deixar de fazer seu serviço, por passar horas ao telefone chorando no ouvido da mãe.

Não consegui concluir se a moça em questão é um tanto desequilibrada ou se adultos, quando têm o coração partido, realmente passam a agir como adolescentes emos. A única triste moral que tirei deste drama é que o problema da mulher é o homem.

Pode soar machista, mas não, é apenas a verdade. Não há jiló no mundo que seja mais amargo do que uma mulher mal-amada. Hoje, podemos votar, trabalhar fora, pedir divórcio, ser mães solteiras. Temos passos e pernas prontos para caminhar sozinhos, mas coração frágil e dependente de carinho.

Um comentário:

Innike disse...

gostei MTO desse post, flá!

não tenho mto mais o que comentar dele, mas na "essência", rs... é isso: gostei msm!

beijão!