sexta-feira, 27 de junho de 2008

Os Dois Porquinhos

Por causa de uma estúpida prova de um Shopping Center de São Paulo, um casal de namorados passou 16 dias confinado dentro de um carro, na tentativa de levar o automóvel para casa. Eram permitidas três refeições e duas idas ao banheiro por dia. Mas o banho não tava incluso no pacote, ou seja, 2 semanas sem ver um chuveiro.


*Fruto da minha fértil imaginação: Enquanto o casal comemora a suada (literalmente) vitória, o gerente do shopping chega de ladinho e, discretamente, faz um pedido aos vencedores: Ok, parabéns, vocês ganharam um carro 0km! Mas será que dá pra abaixar os braços? Os clientes estão reclamando.....

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Liberdade, abre as asas sobre nós!

Sempre digo que política, religião e futebol não devem ser discutidos. Raramente se chega a um consenso e a chance de alguém sair magoado da discussão é grande. Mas, hoje, li uma notícia no jornal que gerou opiniões e idéias conflituosas na minha cabeça, então decidi compartilhar com vocês que lêem o blog.

Ontem, cerca de mil evangélicos tentaram invadir o Senado, para protestar contra um projeto de lei que criminaliza a homofobia (rejeição ou aversão a homossexuais e à homossexualidade). Os manifestantes alegavam que a medida fere a liberdade de expressão, já que, caso seja aprovada, será proibido condenar a homossexualidade em cultos religiosos.

A princípio, estava escrevendo um texto condenando o protesto, por considerar um ato de intolerância e, seja hipocrisia ou não, não tolero intolerância. Eu não tenho religião. Tenho fé. E a minha crença é que tudo é certo, tudo é permitido, desde que suas ações não prejudiquem outras pessoas. Mas esta é a minha opinião, sei que existem outras, e procuro respeitá-las.

Muitas religiões condenam a homossexualidade. Discordo totalmente, mas respeito. Calma! Óbvio que sou contra qualquer manifestação ofensiva ou violenta contra gays e lésbicas. Segundo minha crença, xingar ou agredir alguém somente porque ele apresenta um comportamento diferente do seu, é errado. Você interferiu na liberdade do outro, então perdeu a razão, o juízo, a noção.

Mas será que a Igreja Evangélica, e demais religiões, não têm o direito de explicar aos seus seguidores quais motivos as levam a acreditar ser errado amar e/ou manter relações sexuais com alguém do mesmo sexo? Será que também não é intolerante proibir que estas opiniões sejam ditas dentro das igrejas, templos, sinagogas, e outros locais religiosos?

Desde que não seja pregada a violência, muito menos a intolerância, e tudo seja dito sem ofensas e agressões, não deveria ser aceitável a exposição de qualquer ponto de vista?

ps.: Reparem nos pontos de interrogação. Não estão aí à toa. Não estou afirmando nada, porque não consegui formar uma opinião concreta sobre o assunto. Exponham suas idéias para me ajudar a enxergar melhor todos os lados da discussão!

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Broxei!

Cheguei a conclusão que colocar uma grande expectativa em cima de alguém ou algum acontecimento é muito perigoso. Na maioria das vezes, acabo frustrada. Toda a ansiedade, espera e curiosidade vão por água abaixo e transformam-se em decepção.

Tive esta incômoda sensação ao deixar a sala de cinema do Shopping Santa Cruz, na sexta-feira. Mesmo cansada, após acompanhar uma sessão solene em comemoração ao Dia da Comunidade Católica, que contou com o sonolento sermão de um padre sobre aborto, não desanimei e fui, enfim, conferir o filme Sex and the City.

Eu adorava a série! Diálogos inteligentes, mulheres de atitude e figurinos de deixar o queixo caído. Todos esses elementos que fizeram o sucesso do seriado pareceram diluídos em um filme de comédia romântica, igual a muitos outros, e pior do que outros mais.

Em pouquíssimos momentos, apenas em cenas muito pontuais, me prendi ao filme com entusiasmo. No restante, estava tão empolgada quanto meu namorado, que, de tão interessado na trama, fez o seguinte comentário assim que levantou da cadeira do cinema:

- Você viu aquele jogador de basquete que foi assassinado? Coitado, nem reagiu! - para quem não viu o filme, e/ou está por fora do noticiário, a morte em questão ocorreu após um assalto, em São Bernardo do Campo, bem longe da New York que tínhamos acabado de ver nas telonas.

Assim como meu acompanhante, não gostei! Só consegui rir mesmo com o problema intestinal da Charlotte, só consegui torcer por um casal, só gostei do figurino da sessão fotográfica para a Vogue e não chorei. Em uma única cena, as lágrimas até chegaram aos olhos mas, assim como o filme, não atingiram o ápice, para que realmente rolassem pelo rosto.

Quando meu namorado perguntou que nota eu daria à versão do Sex and the City para o cinema, disse oito. Desculpe, Renato, eu menti! Só queria que você pensasse que valeu a pena gastar duas horas e meia da sua vida para que eu me divertisse! Mas obrigada mesmo assim!

sexta-feira, 20 de junho de 2008

E fez-se a luz...

Não sei se estou ficando louca ou se decifrei os homens. Na verdade, não havia nada a ser decifrado. Tudo esteve sempre na minha frente, escancarado, mas as inúmeras complicações da minha mente feminina me impediam de enxergar.

Enquanto a mulher se divide em frações, décimos e dízimas periódicas, o homem é oito ou oitenta. Quente ou frio. Bom ou ruim. Branco ou Preto. Nada de morno, mais ou menos ou tons pastéis.

Quando um homem gosta de você, ele te liga, corre atrás, te convida para sair. Quando ele não te procura, não está fazendo joguinhos, nem bancando o difícil. Ele simplesmente não está a fim. Sacou?

Caso diante da descoberta acima, você tenha se dado conta de que o cara que gosta não está na sua, não se desespere! Há esperança! Devido à simplicidade do homem, fica muito mais fácil saber como atacar para tê-lo nas mãos.

A primeira e única regra é que os homens vivem, respiram e desejam, quase que obsessivamente, sexo! Creio que eles realizem quase todas (ou todas) as suas ações na esperança de que o dia termine em uma boa transa.

A partir desta preciosa informação, use as armas que a complicada mente (não só a mente, claro!) feminina tem de sobra e vá à luta! Só tome cuidado para não acabar enforcada nas próprias amarras, ok? Boa sorte!

ps.: Para entenderem melhor tudo isso que escrevi, leiam esta notícia publicada no G1 : Mera visão de um biquíni já faz homens gastarem dinheiro à toa, revela estudo.

ps B.: Homens, comentem, por favor! Preciso saber se eu realmente entendi o sexo oposto!

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Namoro ou amizade?

No decorrer da vida, nos deparamos com algumas/várias perguntas que, aparentemente, não têm resposta. Quem nasceu primeiro: o ovo ou a galinha? Por que José Mayer faz o mesmo papel de garanhão em todas as novelas? Por que a Paris Hilton e a Preta Gil são famosas? O Ronaldo queria pegar travestis ou cometeu um engano?

Conversando pelo MSN com uma amiga, que contava um caso interessantíssimo ocorrido no fim de semana, me deparei com mais uma destas dúvidas cruéis que permeiam nossas mentes e, em alguns momentos, nos fazem perder o sono. Existe amizade, verdadeira e inocente, entre homem e mulher?

À primeira vista, assim de repente, de supetão, eu diria que sim. Tenho muitos amigos que não têm nada a ver comigo, não fazem meu tipo, e com quem jamais imaginaria ter algo. Outros até encantam os olhos, mas a convivência já os tornou irmãos, então é estranhíssimo vê-los com malícia.

Mas refletindo melhor, vejo porque essa pode ser considerada uma pergunta de difícil resposta. Meus ex-namorados, e também o querido atual, eram, primeiramente, meus amigos. Todas minhas paixões platônicas foram por amigos. Alguns deles, já confessaram que, em certo momento da amizade, também gostaram de mim.

Ao analisar todos estes fatores, cheguei a conclusão que julgo ser a mais correta. Existe, sim, amizade entre homem e mulher. Mas é quase (ou totalmente) certo que, em algum momento, mesmo que seja por um curto período, uma das duas partes vai desenvolver um sentimento diferente pela outra.

Pode ser amor, paixão, atração, tesão, não importa! Qualquer que seja o sentimento adquirido, a amizade que existia não é eliminada. O que quero dizer é que não traímos ou desqualificamos uma amizade, quando passamos a gostar de um amigo.

A amizade existe! Foi o ponto de partida do novo sentimento. O que vai acontecer daí para frente, ninguém sabe! Pode dar casamento, namoro, briga, ou ficar só na camaradagem mesmo. Depende de quão verdadeira e inocente é a raiz, a origem, de tudo: a amizade!

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Amar é...

À medida que crescemos, várias atitudes/idéias/conceitos vão se formando e amadurecendo. Mudamos o comprimento dos cabelos e das saias, passamos a nos preocupar com o corpo e com a alimentação, aprendemos a dar valor ao dinheiro e aos conselhos.

Achava que junto a esta leva de mudanças, aprendíamos a lidar melhor com a perda e a rejeição. Sempre soube que adultos também sofriam por amor, mas tinha a idéia de que o período de fossa, como é popularmente chamado, era encarado de maneira mais madura e centrada.

Este meu conceito mudou quando conheci uma mulher, na faixa do 30-40 anos, que ao perder o amor de sua vida passou a ter o comportamento característico de uma adolescente fã do NX Zero.

Diariamente, ela era vista com olhos inchados de tanto chorar. Por meio de amigos em comum, acompanhava de perto a vida do ex, que a esta altura já tinha uma atual. Perguntava às amigas se já estava na hora de alterar o status de casada no Orkut. Chorava ao ouvir uma música romântica. Ganhou a antipatia de colegas de trabalho ao deixar de fazer seu serviço, por passar horas ao telefone chorando no ouvido da mãe.

Não consegui concluir se a moça em questão é um tanto desequilibrada ou se adultos, quando têm o coração partido, realmente passam a agir como adolescentes emos. A única triste moral que tirei deste drama é que o problema da mulher é o homem.

Pode soar machista, mas não, é apenas a verdade. Não há jiló no mundo que seja mais amargo do que uma mulher mal-amada. Hoje, podemos votar, trabalhar fora, pedir divórcio, ser mães solteiras. Temos passos e pernas prontos para caminhar sozinhos, mas coração frágil e dependente de carinho.

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Like a virgin

Ansiedade, nervosismo, vontade, vergonha, curiosidade, receio, desejo, dor, prazer. Esse coquetel de emoções e sentimentos, que envolvem a primeira relação sexual de uma mulher, só pode ser vivido com tamanha intensidade uma vez.

Seja bom ou ruim, é um momento único!

A minha visão romântica da ‘primeira vez’, aparentemente, não é a mesma da (modelo? atriz? dançarina profissional de Carnaval?) Ângela Bismarchi.

"Resolvi fazer a cirurgia de reconstituição do hímen para realizar uma fantasia sexual do meu marido. Fiquei me perguntando se não valia a pena perder a virgindade de novo com o grande amor da minha vida", contou a (modelo? atriz? dançarina profissional de Carnaval?) ao site Ego.

"O grande barato vai ser poder reviver todas as sensações da primeira vez. Não tenho medo de sentir dor ou de haver sangramento", completou a moça.

Apesar da declaração acima, creio que Ângela Bismarchi tenha decidido realizar a cirurgia para conseguir um espaço na mídia, e só! Não é possível que ela, e o marido, achem que a virgindade está relacionada apenas a uma membrana encontrada no órgão reprodutor feminino.

Lendo o restante da matéria do site Ego, encontrei o que penso ser prova definitiva de que a loira quer mesmo, e tão somente, aparecer:

“Não é só a imprensa brasileira que se interessa pelas inúmeras cirurgias plásticas da modelo (Há! Achei a classificação profissional dela) Ângela Bismarchi. Ela também anda atraindo a atenção da mídia internacional. Tanto é assim que o canal de TV RTL, da Alemanha, já entrou em contato com ela, e com o seu marido, o cirurgião plástico Wagner Moraes, para filmar toda a cirurgia de reconstituição de hímen a que ela pretende se submeter“, dizia um trecho da reportagem.

Bom, como disse no post abaixo, não tenho nada contra as pessoas que correm atrás dos holofotes. O hímen é dela, não meu, então nada tenho a ver com isso. Só me resta desejar que dê tudo certo na segunda primeira vez dela! Porque em relação à mídia, já deu certíssimo!

Moça bonita não paga, mas também não leva!

Eu não tenho nada contra as pessoas que ganham dinheiro e ficam famosas por serem bonitas e/ou gostosas. Enquanto um gênio superdotado ganha fortunas por saber resolver uma fórmula matemática em segundos, a mulher-melancia enche o bolso de dinheiro por ter uma bunda descomunal!

Desde que não coloquem a garota-fruta para fazer os cálculos do lançamento de um foguete da Nasa e o nerd para dançar o Créu, está tudo certo! Cada macaco no seu galho! Ninguém sai ferido!

Como diria a música ‘Burn One Down’, interpretada pelo cantor americano Ben Harper:
Your choice is who you choose to be, and if you're causin' no harm then you're alright with me”.

*Tradução totalmente livre e objetiva: As suas escolhas fazem você ser quem é, e se você não estiver prejudicando ninguém, está tudo certo. Relaxa e goza!

Cada um ganha a vida da maneira que lhe convém! O que me entristece, e me incomoda, é observar que a maioria das beldades se contenta em, apenas, ser bonita e/ou gostosa.

Eu sei que as técnicas de plástica estão cada dia mais avançadas! A Ângela Bismarch até reconstituiu o hímen (futuramente explanarei sobre a façanha)! Mas não há Ivo Pitanguy no mundo, que impeça a chegada da lei da gravidade. Os efeitos podem ser retardados/disfarçados, mas vão chegar!

Tão certo como um dia todos nós vamos morrer, nossas bundas/peitos/barriga vão cair. A pele do rosto/mão/pescoço vai enrugar. Outra mais bonita e/ou gostosa vai aparecer! C'est la vie, já diriam os franceses.

O que quero dizer com tudo isso é que eu temo pelo futuro das mulheres-frutas (Além da percussora Melancia, já existem a Jaca e a Moranguinho. É a última moda entre as sub-celebridades). Sem se darem conta de que elas não serão gostosas para sempre, se esquecem de investir o dinheiro em coisas que renderão frutos (sem trocadilho infame) em um médio-longo prazo.

Quando a onda do próximo verão for garotas-legumes, as mulheres-frutas serão deixadas de lado. Sem terem investido em educação e qualificação profissional, vão sobreviver do quê? Só lhes restará a xepa!