quinta-feira, 31 de julho de 2008

Quando o sex and drugs não têm nem nenhum rock'n roll

Além de gravar belas canções, Amy Winehouse pode prestar um serviço social. Seria um perfeito e triste exemplo do que as drogas são capazes de fazer ao ser humano.

Antes

Durante, depois e fundo do poço se confudem nas próximas imagens



Colaboração: Angelita, querida, que me enviou esta cronologia medonha!

quarta-feira, 16 de julho de 2008

A face da impunidade

Fato: Leis são interpretáveis.
Questionamento: Por que nunca são interpretadas a favor do povo?
Atitude: Assine a petição online que exige a saída de Gilmar Mendes do STF.

Caso a face da impunidade não lhe seja conhecida, leia o texto abaixo. O Brasil agradece!

Brasil, mostra tua cara!

Dizem que minha geração é alienada. Não concordo! Acho que, simplesmente, não sabemos bem quem combater. Os tempos de ditadura foram dicotômicos, de clara disputa entre o bem e o mal. Já hoje em dia, os lobos se escondem em peles de cordeiros. Exibem sorrisos cínicos, enquanto nos apunhalam pelas costas e nos roubam os trocados do bolso.

Policiais, treinados para estabelecer a ordem na sociedade, assassinam crianças. Forjam concursos públicos. Entregam jovens para serem mortos na mão de traficantes.

Ministro, eleito presidente do órgão máximo da Justiça brasileira - STF (Superior Tribunal Federal) -, abre a porteira e deixa bandido banqueiro sair da prisão pela porta da frente, sem mais precisar esconder o par de algemas sob o paletó.

Nessa inversão de papéis e de valores, minha geração, e também as antecessoras e sucessoras, se perdem, se confundem, se enganam. Aí, o povo desiste de lutar e segue apático, pensando nas contas para pagar e na vida para levar.

É difícil reconhecer o inimigo, mas não impossível. Lendo jornais, revistas e sites de notícias, podemos entender um pouco o que acontece nas batalhas. Entre tantos tiros equivocados e habeas corpus vergonhosos, nossas melhores armas são a informação e o voto.

Arme-se: Caso esteja por fora das atrocidades cometidas pela polícia nos últimos dias, leia estas matérias: link1, link2, link 3.

Não está familiarizado com os nomes Gilmar Mendes, Daniel Dantas, Naji Nahas? Ainda é tempo de conhecê-los: cobertura da Operação Satiagraha.

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Cala-te, boca!

Bebês continuam morrendo na Santa Casa de Misericórdia de Belém - já foram registradas 24 mortes -, mas esta não é a polêmica da vez. Não. O que vem causando indignação e revolta nas pessoas é a declaração dada pela modelo Isabeli Fontana no programa da Hebe, na última segunda-feira.

Para quem está por fora, a moça disse que não gostaria que os filhos fossem gays. Ok! Declaração infeliz, que pode gerar mil e uma interpretações. Mas precisa de tanto bafafá assim? Os mais críticos dizem que, por ser uma figura pública, Isabeli deveria tomar mais cuidado com as coisas que diz.

Tenho poucas considerações a fazer sobre a polêmica:

Primeiramente, não creio que tenha sido um comentário preconceituoso. Em entrevista à Folha de S. Paulo, a modelo explicou melhor o que estava querendo afirmar, e ouso dizer que este é o pensamento da maioria dos pais.

"Disse que não gostaria de ter um filho gay porque sei como eles sofrem com o preconceito. E nenhuma mãe gosta de ver seu filho sofrer", explica Isabeli.

Depois, quem tem que rever conceitos são as pessoas que acham que modelos são formadoras de opinião! Que tal buscar informações, e assim formar opiniões, em bons jornais, revistas, documentários, livros? Contêm dados mais seguros, variados, aprofundados......

Mulher Assadura


Tentando atingir o público adulto, a Hipoglós contratou uma nova garota propaganda.

A sensação do momento:

Vai uma pomadinha aí, mulher-melancia?


Claro! Pode passar!

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Contradições tupiniquins

Fato 1: Dados do Ministério da Saúde mostram que a maioria dos municípios brasileiros não dispõe de métodos contraceptivos adequados. Segundo a pesquisa, somente 53% das cidades oferecem camisinha, e 47%, pílula.

Fato 2: Em menos de duas semanas, 22 recém-nascidos morreram na UTI neonatal da Santa Casa de Misericórdia de Belém. Suspeita-se que as mortes venham ocorrendo pela falta de estrutura do hospital.

“Insetos, fossa a céu aberto, roedores por todos os lados, roupas mal lavadas, total falta de equipamentos e recursos humanos”, assim o hospital é descrito pelo promotor da Infância e Juventude do Ministério Público do Estado do Pará, Ernestino Silva.

Questionamentos: Como podemos impedir as mulheres brasileiras de realizarem aborto, se, com a escassa distribuição de métodos contraceptivos, muitas delas não têm nem a opção de evitar a gravidez?

Como podemos impedir as mulheres brasileiras de interromoper a gestação, se muitas são obrigadas a dar à luz em precários hospitais, onde bebês dividem berçário com insetos?

Conclusão: Mais uma vez, estamos atrasados. De acordo com estudo da ONU (Organização das Nações Unidas), dos 48 países mais desenvolvidos, 31 permitem o aborto a pedido da gestante, seguindo diversos critérios - a maioria autoriza a prática até a 12ª semana de gestação. Dos 145 países menos desenvolvidos, porém, apenas 21 têm essas regras.

Estamos esperando o quê? Não me venham com argumentos religiosos porque, há tempos, vivemos em um Estado laico. Sinto muito, mas a Igreja não tem, ou não deveria ter, vez nem voz nesta discussão.

Atualização (03/07): O número de bebês mortos subiu para 24!

terça-feira, 1 de julho de 2008

Vida louca, Vida breve

"A vida é curta. Quebre as regras. Perdoe rápido. Beije lentamente. Ame de verdade. Ria descontroladamente. E nunca lamente nada que tenha feito você sorrir".

Este texto simples, até clichê, mas que parece trazer em si a tão buscada fórmula da felicidade, foi escrito pela modelo cazaque Ruslana Korshunova, 20 anos, que cometeu suicídio no último sábado, ao se jogar da janela de seu apartamento em New York.

Desculpe pelo post triste, até meio mórbido, mas é que eu gostei muito do singelo poema. Pena que a autora não adotou as próprias palavras como lição e resolveu encurtar, mais ainda, a já tão breve vida.